No meu município a escolha dos gestores é feita pelo poder Executivo da cidade, é quem determina, ou seja, são aqueles eleitores de sua confiança.
Gestão Democrática Compartilhada
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Gestão escolar é a forma de traçar objetivos, metas e
organização do espaço educativo aguçando e incentivando partilha e
gerenciamento dos recursos materiais e humanos, planejamento de atividades,
distribuição de funções e atribuições.
A
LDB 9394/96, dá flexibilidade e liberdade aos profissionais da educação para a
organização administrativa e financeira, com a consolidação da implantação de
processos de descentralização e autonomia às redes de escolas. Possibilitando a
aceleração de estudos para alunos com atraso escolar, o avanço nos cursos e nas
séries mediante verificação do aprendizado, elaborando de forma conjunta, a
proposta pedagógica da instituição, incluindo currículo.
Gestão
Democrática pode ser uma estratégia para ampliar os direitos sociais, como uma
conquista, fruto da movimentação dos profissionais da instituição em parceria
com a comunidade, ou seja, todos que trabalham na escola são educadores que
pode engrandecer os conceitos propostos para a instituição escolar, o poder não
é só do diretor.
Com
a Gestão escolar democrática veio o declínio do autoritarismo, da prepotência,
arrogância, enfim, desbanca a velha chama de poder que alguns diretores
possuíam e usufruíam para poder maltratar aqueles que em sua visão era inferior
devido ao cargo/ função que exerciam, esquecendo que a escola tem o papel e a
função social de mediar, influenciando na formação interpessoal na sociedade e
na personalidade humana.
A
Gestão implica em objetivos e metas dentro da instituição escolar, sugerindo
partilha do poder e democratização diante da tomada de decisão e exercício de
tolerância diante do relacionamento interpessoal que se estabelece no ambiente
de trabalho. Sabe – se que o propósito fundamental da Gestão centra-se em
convencer o diretor a deixar de ser a única autoridade dotada de poder no
ambiente, incentivando uma nova interpretação do gestor na escola.
Gestão propõe a consolidação dos Conselhos Escolares como
instrumento de construção coletiva e democrática. Sugerindo uma mudança para a
proposta político-pedagógica das instituições de ensino e o incentivo à
organização dos estudantes em todos os níveis, por meio do Grêmio Estudantil,
estabelecendo e exigindo responsabilidade quanto aos resultados e objetivos que
foram e serão alcançados.
Quanto à direção da escola, deve ser recomendado no P.P.P.,
como medida administrativa que todos os segmentos da comunidade escolar
participam do processo de eleição do diretor do estabelecimento escolar. Deve
ser observada como instrumento a serviço do trabalho coletivo, expresso no
projeto político-pedagógico da escolar. Dessa instância de representação participam
“diretores”, professores, supervisores, funcionários, estudantes, pais e outros
representantes da comunidade para discutir, definir e acompanhar o
desenvolvimento do projeto político-pedagógico da escola, cumprindo, assim, sua
função social e seu papel.
De acordo com o MEC, faz parte das atribuições do Conselho
Escolar deliberar sobre questões político-pedagógicas, administrativas,
financeiras; analisar, empreender e viabilizar o cumprimento das finalidades da
escola; representar a comunidade escolar e local, ou seja, é papel de a
comunidade local participar nas decisões relativas aos rumos, diretrizes e
organização da escola, garantindo uma educação de qualidade, sempre buscando a
democracia participativa.
A formação dos futuros cidadãos atuantes na sociedade, devem
atender e entender o P.P.P. como um instrumento favorável ao seu trabalho.
Tornam-se mecanismos da gestão democrática a eleição direta para a escolha de
diretor / gestor da escola, a partir das discussões e decisões realizadas de
forma coletiva, eliminando as práticas hierárquicas.
Além da possibilidade de ampliar a participação e o exercício
da autonomia dos sujeitos escolares, melhorando a compreensão sobre o
desempenho das funções da equipe diretiva nos aspectos administrativos,
financeiros, pedagógicos, avançando para a composição de uma direção colegiada
que contemple todos os segmentos da escola.
Mesmo sabendo de tudo isso, os Gestores Municipais da maioria
das cidades da Micro Região de Irecê utilizam - se do seu “poder” para indicar
os Gestores / Diretores, na sua maioria mais Diretores que Gestor das escolas
municipais, onde isso ocorre com maior naturalidade fazendo o ego de alguns
transbordar e se e ceder no excesso de autoritarismo.
Quando isso acontece dizemos que esse profissional foi QI
(Que indique: que foi indicado.). Ter a oportunidade de socializarmos nosso
entendimento sobre a forma de como podemos organizar, planejar e participar da
proposta de eleger um Gestor / Diretor para que um dia se ouça os dizeres
populares relacionados ao QI, no seu verdadeiro sentido de inteligência e
competência.
A busca pela qualidade na educação é problematizada
intermitentemente por seus profissionais compromissados que almejam um novo
horizonte, um novo caminho e a importância a esse tema se reverta em objetivos
e projetos comuns para a integração, coletiva, diante das perspectivas da
gestão democrática.
A
construção coletiva do P.P.P. envolve valores, princípios, atitudes,
comportamentos, história e cultura. Tais aspectos devem ser considerados
visando à coerência, compromissado com os interesses e as necessidades da em
sua maioria excluída da sociedade, principalmente nas cidades do interior onde
a politicagem define quem é quem, prevalecendo à indicação e não a qualidade e
competência do profissional.
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